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Antonio Francisco da Costa e Silva, o
maior poeta telúrico do Piauí, nasceu na cidade de Amarante, em 23 de
novembro de 1885. Estudou o primário em sua terra e partiu para o Recife,
aproximadamente aos 18 anos de idade, onde cursou Direito. Ingressou no
Ministério da Fazenda, após concurso, e passou a ser servidor do Tesouro
Nacional. Nesse cargo, percorreu São Luís, Manaus, Porto Alegre e São
Paulo.
As raízes de Da Costa e Silva estão plantadas em sua própria terra.
Ela é um exemplo e um motivo. Diante dele não estamos apenas diante de um
grande poeta, mas diante de um dos maiores valores da poesia universal.
Recolheu-se ao silêncio, demente, em 1933, nunca perdendo a identidade e
suas raízes. Sempre foi um artista completo, desde santeiro aos amigos da
família, em Amarante, a poeta e desenhista, mostrando a vida para seu
filho Alberto. Faleceu em 29 de junho de 1950.
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Formou-se pela Faculdade do Direito do
Recife. Foi funcionário do Ministério da Fazenda, tendo ocupado os cargos
de Delegado do Tesouro no Maranhão, no Amazonas, no Rio Grande do Sul e em
São Paulo. foi um poeta brasileiro. Começou a compor versos
por volta de 1896, tendo seus primeiros poemas publicados em 1901. Todavia,
seu primeiro livro de poesia, Sangue, somente foi lançado em 1908. Exerceu função pública na
Presidência da República do Brasil, entre 1931 e 1945, a pedido do então
presidente Getúlio Vargas. É o
autor da letra do hino do Piauí. Pertenceu à {{Academia Piauiense
de Letras]], Cadeira 21, cujo patrono é o padre Leopoldo Damasceno Ferreira. Guilherme Luiz Leite Ribeiro disse que Costa e Silva era
pavorosamente feio, o que influiu na sua carreira: “Nos tempos do barão do Rio Branco
não havia concurso para ingressar na carreira diplomática, e a seleção era
feita pessoalmente por ele, que conversava com os candidatos, em geral
pessoas de família conhecida, de preferência bonitos e falassem línguas
estrangeiras. Antônio Francisco da Costa e Silva, ilustre poeta e pai do
embaixador e acadêmico Alberto Vasconcellos da Costa e Silva, conversou com
o barão sobre a possibilidade de ingresso na carreira, porém o chanceler
foi taxativo: - Olha, o senhor é um homem inteligente, admiro-o como
poeta, contudo não vou nomeá-lo porque o senhor é muito feio e não quero
gente feia no Itamaraty..." Seu filho, Alberto da Costa e Silva,
é um conhecido autor e historiador.
Viveu não só na capitais desses estados,
mas também, por mais de uma vez, em Belo Horizonte e no Rio de Janeiro.
Jornalista. Recolheu-se ao silêncio, demente, em 1933. Faleceu em 29 de
junho de 1950.
Publicou os seguintes poemas:
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Sangue (1908), Zodíaco (1917), Verhaeren
(1917), Pandora (1919) e Verônica (1927). Organizou ele próprio uma
Antologia de seus versos, cuja primeira edição é de 1934. Posteriormente
saíram mais duas edições; a última em 1982..
Obras
- Sangue (1908),
- Elegia dos Olhos,
- Poema da Natureza,
- Clepsidra,
- Zodíaco (1917),
- Verhaeren (1917),
- Pandora (1919),
- Verônica (1927),
- Alhambra (1925-1933), obra póstuma inacabada,
- Antologia (coleção de poemas publicada em vida -
1934),
- Poesias Completas (1950), coletânea póstuma. De suas Poesias Completas publicaram-se três edições: em 1950,
1975 e 1985
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